23 jul, 2015
O português Diogo Moreira, desaparecido há mais de uma semana em Brighton, cidade do sul de Inglaterra, foi encontrado morto.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, confirmou à Renascença que o corpo encontrado junto a uma linha da estação de Brighton é de Diogo Moreira.
Inicialmente, não foi possível confirmar a identidade do corpo devido à deterioração do cadáver.
Prosseguem as investigações às circunstâncias em torno da morte do cidadão de 29 anos, natural de Espinho.
Um porta-voz da Polícia dos Transportes Britânica disse à Lusa, antes da confirmação da identidade do corpo, que a morte "está a ser tratada como injustificada", justificando, por isso, "investigações".
No Facebook, foi criada um grupo para tentar encontrar o jovem. Neste grupo foi publicada esta quinta-feira a seguinte mensagem: "A família do Diogo Moreira gostaria de agradecer a todos pelo seu esforço na sua procura. O seu corpo foi encontrado ontem em Brighton. O Diogo era conhecido de muitos e estimado por todos. Uma caminhada em sua memória será organizada na próxima semana, para celebrar a vida desta maravilhosa pessoa."
Segundo um comunicado da polícia do condado de Sussex, divulgado segunda-feira, Diogo Manuel Martins Alves Moreira não era visto desde 14 de Julho, embora o desaparecimento só tenha sido transmitido às autoridades dois dias depois.
"Estamos cada vez mais preocupados com o Diogo, porque isto é totalmente fora de comum. Ele deixou todos os seus pertences, incluindo a carteira com todo o seu conteúdo, e não apareceu para trabalhar esta semana", disse o sargento Alvin Lee, na altura da emissão do comunicado.
Diogo Moreira, de 29 anos, era natural de Espinho e vivia no Reino Unido há cerca de seis anos, tendo começado por viver em Cardiff, no País de Gales.
Há cerca de três anos mudou-se para Brighton, onde começou a trabalhar num bar, tendo ingressado em 2014 no primeiro ano de Geologia e Ciência Ambiental na universidade da cidade.
[Notícia actualizada às 17h26 com a confirmação oficial da morte de Diogo Moreira]