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Tuberculose na prisão de Beja. Um caso confirmado e sete sob suspeita

29 mai, 2015

Doença ter-se-á espalhado depois do transporte para Caxias de um preso infectado.

A Direcção-geral dos Serviços Prisionais confirma à Renascença um caso de tuberculose na cadeia de Beja. Trata-se de um guarda-prisional infectado com a doença.

Sem gravar declarações, o director-geral Rui Sá Gomes disse tratar-se de apenas um caso e adianta que está a ser realizado um rastreio para despistar outras situações.

"Como está protocolado para estas situações, o Centro de Diagnóstico Pneumológico está a proceder ao rastreio dos trabalhadores e reclusos do Estabelecimento Prisional de Beja, sem que, até ao momento, nos tivesse sido comunicado qualquer outro caso de positividade para a tuberculose", confirma um comunicado da Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).

De acordo com o Sindicato Independente do Corpo da Guarda Prisional, há mais sete casos suspeitos na prisão de Beja: cinco guardas e dois funcionários administrativos.

Segundo o jornal “Correio da Manhã”, a doença ter-se-á espalhado depois do transporte para Caxias de um preso infectado com tuberculose.