25 mai, 2015
Está a aumentar em Portugal o número de crianças raptadas por um dos progenitores. Os dados são revelados à Renascença pela presidente do Instituto do Apoio à Criança (IAC), Dulce Rocha, sem no entanto fornecer números exactos.
“Já há uns três anos que a expressão desses números tem vindo a aumentar, são situações de crianças cujos pais não são da mesma nacionalidade, pessoas que vêm para cá para trabalhar, acaba-se o trabalho e levam a criança”.
Nestas declarações à Renascença, Dulce Rocha refere ainda que na Europa cerca de metade (51%) dos casos de crianças desaparecidas são situações de fuga de casa ou das instituições.
Esta segunda-feira é o Dia Internacional da Criança Desaparecida. De acordo com os dados da Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas (APCD), com base nas participações recebidas pela Polícia Judiciária, em 2013, registaram-se mais de 1.500 desaparecimentos de crianças e jovens em Portugal. Os desaparecimentos de crianças com idades entre os 13 e os 18 anos são as situações que ocorrem mais frequentemente.
O dia está a ser assinalado pela APCD com o lançamento de um manual de segurança para crianças que lhes indica como agir e que cuidados a ter para evitar situações destas.