Amigo de Sócrates em prisão domiciliária
22 mai, 2015
Carlos Santos Silva, que estava detido deste Novembro, viu as medidas de coacção alteradas pelo juiz Carlos Alexandre.
O empresário Carlos Santos Silva, amigo do antigo primeiro-ministro José Sócrates, viu a medida de coacção ser alterada para obrigação de permanência na habitação com pulseira electrónica, confirmou a
Renascença.
"O Ministério Público foi notificado de que, relativamente ao arguido Carlos Santos Silva, o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal [Carlos Alexandre] decidiu alterar a medida de coacção de prisão preventiva para obrigação de permanência na habitação com vigilância electrónica", refere a Procuradoria-Geral da República em resposta à
Renascença.
A notícia tinha sido avançada pelo "Observador" e "Público".
Carlos Santos Silva foi detido em Novembro do ano passado e, até agora, encontrava-se em prisão preventiva.
O empresário e antigo administrador do Grupo Lena é um dos arguidos no âmbito da "Operação Marquês", cuja figura central é José Sócrates.
Carlos Santos Silva é suspeito dos crimes de fraude fiscal qualificada, corrupção e branqueamento de capitais.
A prisão domiciliária de Carlos Santos Silva é conhecida no dia em que o "Correio da Manhã" noticiou que o juiz Carlos Alexandre decidiu prolongar a prisão preventiva de José Sócrates por mais três meses, após parecer do procurador do Ministério Público Rosário Teixeira.
João Araújo, advogado do antigo primeiro-ministro, disse à Lusa que
vai recorrer da decisão, apesar de ainda não ter sido notificado da decisão do Tribunal Central de Instrução Criminal.
Sócrates está
detido há seis meses.