14 mai, 2015
Vinte militares fardados tentaram entrar no Museu da Presidência e foram barrados pela PSP. O protesto aconteceu na quarta-feira, ao final da tarde, no Palácio de Belém, em Lisboa. A PSP não abriu qualquer processo.
A Associação Nacional de Sargentos diz que se tratou de um protesto simbólico e pacífico. Lima Coelho diz que foi ao museu à procura da Lei de Bases da Condição Militar, que segundo diz, não é respeitada.
"Um grupo de cidadãos militares sargentos, ao fim do dia de trabalho, devidamente uniformizados nessa condição, foram ao Museu da Presidência, comandante supremo das Forças Armadas, à procura da Lei das Bases Gerais do Estatuto da Condição Militar, pois se o ministro desvaloriza, os chefes militares dizem que é passado, a senhora secretária de Estado diz que é passado, mas a lei está em vigor, ora sendo passado, devia já ser peça de museu para ninguém a respeitar. Por isso, fomos ao museu a procura dela", explica Lima Coelho à Renascença.
"Obviamente que foi uma chamada de atenção acima de tudo com carga irónica. Outra coisa não se espera de profissionais que têm compromisso com a lei e a Constituição", esclareceu.
"Que no mínimo tenham o bom senso de não promulgar este projecto de estatuto que está cheio de erros e prejuízos para aqueles que em última analise dão a vida pelo país", conclui o sargento.
Fique por dentro > 
