Foi suspensa a greve de 24 horas dos trabalhadores do Metro de Lisboa marcada para sexta-feira. Mas a paralisação na Carris mantém-se.
"Os sindicatos decidiram em conjunto suspender a greve porque não estão garantidas as condições de segurança, nem para os trabalhadores, nem para os utentes.", disse à
Renascença Nuno Fonseca, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (SITRA).
Na reunião realizada esta quarta-feira de manhã, os dirigentes sindicais decidiram agendar novo protesto de 24 horas para 17 de Abril.
A opção do SITRA surge depois de o Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social ter decretado
serviços mínimos para as greves de sexta-feira dos trabalhadores do Metro de Lisboa e da rodoviária Carris. Os trabalhadores das duas empresas estão em protesto contra a subconcessão que está em concurso.
No caso do Metro, o organismo decretou que "no período entre as 7h00 e as 21h00 devem ser asseguradas, em todas as estações e por cada período de uma hora de funcionamento, 25% das composições habitualmente afetas ao transporte de passageiros".
Já no caso da Carris, o tribunal arbitral decidiu como serviços mínimos o "funcionamento do transporte exclusivo de cidadãos portadores de deficiência de acordo com o regime normal em vigor", bem como o "funcionamento das carreiras 703 [Charneca do Lumiar-bairro de Santa Cruz] e 751 [Linda-a-Velha-Estação de Campolide]".