A uma semana do fim do primeiro período de aulas, a Confederação das Associações de Pais (Confap) sugere encurtar o período de férias escolares para compensar a falta de aulas.
Pais, professores e directores de escolas fazem um balanço negativo do ano lectivo, depois dos erros polémicos na colocação de professores terem deixado milhares de alunos sem aulas e potenciando discrepâncias na avaliação.
Para garantir equidade na avaliação dos alunos, uma das soluções possíveis “seria encurtar as períodos de férias escolares no Natal e na Páscoa, para aproveitar alguns dias e recuperar parte do tempo perdido”, defende o presidente da Confap.
Em declarações à
Renascença, Jorge Ascensão diz que sujeitar os alunos a aulas de compensação “na sombra dos horários, durante o período lectivo, traz muito maior pressão e intensidade de trabalho e não permite uma consolidação da matéria aprendida, comparando com um prazo mais alargado”.
A confederação confirma que muitas escolas permanecem com problemas, sem autorização para pagar aulas suplementares.
Em linha com a opinião da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas, a Confap pede ainda o
adiamento dos exames nacionais do quarto e sexto ano.
Uma sugestão ainda sem resposta do ministério da Educação, que tem já publicado um despacho, agendando os dias 18 e 21 de Maio para a realização dos exames nacionais em causa.