Famílias desalojadas no Cacém já podem regressar às suas casas
21 nov, 2014
A Câmara de Sintra considera que a estrutura dos edifícios não foi afectada pela derrocada de um muro no Cacém.
Uma das moradores dos edifícios evacuados conta como "um estrondo" a assustou na noite desta quinta-feira, causado por um muro de 12 metros localizado junto a três prédios no Cacém. O risco de derrocada levou os bombeiros a evacuar as casas e 22 famílias ficaram desalojadas. Os técnicos do município estão esta manhã ao local. A moradora entrevistada pela Renascença questiona onde será realojada e diz ter consciência de que "vai demorar algum tempo".
A maior parte das famílias desalojadas pela queda de um muro no Cacém já podem voltar às suas casas, indicou a Câmara de Sintra em comunicado.
Só os inquilinos de alguns apartamentos no rés-do-chão, primeiro andar e cave de dois edifícios ainda estão impedidos de regressar às habitações.
No documento enviado às redacções a autarquia assegura que foi “examinado o estado dos edifícios atingidos pela derrocada” e conclui “que os mesmos não foram afectados na sua estrutura”.
A Câmara de Sintra acrescenta que “no mais curto período de tempo” vão começar os trabalhos de limpeza, “seguindo-se o estudo das obras de estrutura a efectuar no muro de suporte, respectiva calendarização e cálculo do custo da intervenção.”
Ainda esta sexta-feira o presidente da autarquia, Basílio Horta (PS), admitiu que a câmara vai assumir a reparação "de emergência" do muro mas vai imputar depois os custos aos proprietários do mesmo.
O muro é propriedade privada e foi construído há cerca de 30 anos, com autorização do poder local.
Ao ruir parcialmente, quinta-feira à noite, no Cacém, obrigou ao desalojamento de 22 famílias. À Renascença a directora da Protecção Civil Municipal, Ana Queiróz do Vale, disse que o muro precisava de obras há dois anos.