As escolas podem arrancar sem a totalidade dos professores em algumas disciplinas, alerta a Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) na abertura do ano lectivo.
A pouco mais de uma semana do início das aulas, é renovada preocupação com a rescisão de 1.889 docentes.
“Temo que no dia 11 de Setembro, dia previsto para o arranque do ano lectivo, não tenhamos nas escolas os docentes que vão substituir os professores que rescindiram”, diz à
Renascença Filinto Lima, vice-presidente da ANDAEP.
Este responsável pede ao Ministério da Educação dê indicações às escolas e que seja rápido no desenvolvimento do processo de rescisões. “Estamos a trabalhar a 200% em relação a esta situação e pedimos o mesmo do outro lado, para que possamos começar o ano lectivo com, pelo menos, a grande maioria dos professores a leccionar”, apela.
Também o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, Manuel Pereira, mostrou
preocupação com o atraso no processo de rescisões dos professores, lembrando que vai ser preciso refazer horários "em cima" da abertura do ano lectivo.
Um total de 3.606 professores
aderiu ao programa de rescisões, que terminou a 30 de Junho, mas só 1.889 docentes receberam luz verde do Ministério de Nuno Crato.
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