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Houve hora e meia de ruído, mas a prova dos professores fez-se

22 jul, 2014

Escola Rodrigues de Freitas, no Porto, foi o palco de maior contestação. Até ao momento, não se conhece registo de situações em que as provas não tenham sido cumpridas.

Houve hora e meia de ruído, mas a prova dos professores fez-se
Os docentes contestam a realização da prova de avaliação de professores contratados com menos de cinco anos de serviço.
Um grupo de professores pertencentes ao movimento "Boicote & Cerco" invadiu a escola Rodrigues de Freitas, no Porto, durante o tempo de execução da prova de avaliação para os professores contratados com menos de cinco anos de serviço.

Durante perto de uma hora e meia, houve muito barulho e gritos de protesto, perante elementos da PSP que seguiram a acção de contestação, mas não actuaram. No entanto, ao que tudo indica, a prova ter-se-á realizado, uma vez que os professores que compareceram para realizar o exame mantiveram-se nas salas.

No resto do país, há registo de protestos à porta das escolas e, em algumas, sobretudo no norte, terá havido falta de professores vigilantes. No entanto, até ao momento, não há registo de situações em que as provas não tenham sido cumpridas.

Antes do início da prova, surgiu uma nova frente de polémica. A Federação Nacional de Professores (Fenprof) garante que o Ministério da Educação não apresentou uma resolução fundamentada em resposta às providências cautelares interpostas pelos sindicatos, pelo que o exame é ilegal. No entanto, o ministério garante que apresentou as devidas fundamentações.

A prova começou às 10h30, com uma duração de duas horas. Estavam inscritos quatro mil professores que não conseguiram fazer o exame em Dezembro, impedidos por boicotes.