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IC 19 é a estrada mais perigosa de Portugal

07 jul, 2014

O troço mais grave situa-se entre os quilómetros 4,6 e 4,8, junto à curva do Palácio de Queluz. No país existem 58 ‘pontos negros’.

IC 19 é a estrada mais perigosa de Portugal
Um recorde de acidentes com vítimas coloca o IC 19 (Itinerário Complementar), que liga Lisboa a Sintra, como a estrada mais perigosa de Portugal, segundo o Relatório Anual da Sinistralidade Rodoviária de 2013.

Segundo o relatório divulgado no site da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) o IC 19 tem seis "pontos negros", que causaram no ano passado três mortos, quatro feridos graves e 51 ligeiros.

O troço mais grave situa-se junto à curva do Palácio de Queluz, onde se registaram seis acidentes com um morto, dois feridos graves e sete ligeiros.

58 "pontos negros"
Já o IP7 é o que tem mais "pontos negros" (sete), embora com acidentes menos gravosos.

Os "pontos negros" designam os lanços de estrada com o máximo de 200 metros de extensão, no qual se registaram, pelo menos, cinco acidentes no ano em análise.

Os 58 "pontos negros" em todo o país registados no relatório da ANSR, envolvem também a A20 (Circular Interna do Porto) e o IC17 (CRIL, Circular Interna de Lisboa), com cinco, e a Auto-estrada 5, que liga Lisboa a Cascais, com quatro.

Entre as vias mais perigosas estão também as Estradas Nacionais EN1 (Lisboa-Porto), EN12 (Circunvalação do Porto), e EN125 (Algarve), com três "pontos negros".

Colisão é o acidente mais frequente
O relatório realça ainda que em 2013 registaram-se 30.339 acidentes com vítimas, dos quais resultaram 518 mortes no local do acidente ou durante o transporte para o hospital, menos 55 do que em 2012.

Há ainda registo para 2.054 feridos graves, menos seis do que em 2012, e 36.818 feridos ligeiros (mais 628 do que em 2012).

A colisão foi o tipo de acidente mais frequente, representando cerca de metade dos acidentes com vítimas ocorridos em 2013 (51%/15.369).

O relatório indica também que em 2013, 62,7% (325) do total de vítimas mortais foram condutores, 18,5% (96) passageiros e 18,7% (97) peões.

Segundo o documento, os atropelamentos fizeram mais vítimas no ano passado (5.538), mais 234 do que em 2012.