04 out, 2013
A Federação Sindical da Administração Pública (FESAP) revelou existirem serviços públicos que estão a exigir aos trabalhadores o cumprimento das 40 horas semanais e a marcar falta a quem não o fizer.
"Em muitos locais de trabalho há dirigentes que são mais 'papistas que o papa'. Entendem marcar faltas a determinado número de trabalhadores que não cumprem as 40 horas, apesar dos seus sindicatos terem entregado providências cautelares que impediam que essas faltas fossem marcadas", acusou o secretário coordenador da FESAP, Nobre dos Santos.
A FESAP exige ao Governo para que esclareça os serviços no sentido de impedir que os organismos do Estado continuem a marcar estas faltas.
Falando aos jornalistas no final de uma reunião com o secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, o sindicalista indicou que o governante "comprometeu-se a fazer um esclarecimento geral ainda esta sexta-feira, no sentido de haver uniformidade e tolerância relativamente aquelas situações em que já há faltas marcadas".
A questão das 40 horas dominou o encontro desta manhã, que durou mais de duas horas, e "terminou sem acordo".