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Sindicato diz que faltam centenas de auxiliares nas escolas

18 set, 2013 • Fátima Casanova

A Renascença sabe que a zona Norte do país é a mais afectada. Apesar das dificuldades apontadas, o Ministério da Educação insiste que o ano lectivo abriu com toda a normalidade.

À falta de professores, junta-se também a carência ao nível do pessoal não docente. Faltam centenas de auxiliares de acção educativa nas escolas.

A Renascença tem conhecimento de estabelecimentos onde faltam metade dos auxiliares previstos, como é o caso de um agrupamento em Gaia.

A zona Norte do país é a que está com mais problemas. O reflexo faz-se sentir no regular funcionamento das escolas, denuncia Luís Pesca, da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública.

“Temos mais de uma centena de escolas onde é notória a falta de pessoal não docente, com dificuldade em manter todas as valências a funcionar, com graves problemas a nível de segurança e higiene das instalações”, relatou.

Apesar das dificuldades apontadas, o Ministério da Educação insiste que o ano lectivo abriu com toda a normalidade.

O secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida, garante que os problemas são a excepção.

“Não deixemos como impressão aquilo que é a excepção. A imagem que resulta dos estabelecimentos de ensino – e temos mais de 800 agrupamentos de escolas – e não vamos deixar que uma imagem pontual possa querer dizer que é a abertura do ano lectivo que tem aquela imagem. Não, estamos a falar de milhares de estabelecimentos de ensino, onde tudo se processa desde a primeira hora com toda a normalidade”, sublinha.