Ministério descontente com más notas nos exames

O ministro da Educação e Ciência não está contente com os resultados das provas nacionais do segundo e terceiro ciclos do básico.

Este ano as notas baixaram e só houve média positiva a português do sexto ano, com 52%. Já no nono ano os alunos tiveram a pior média de sempre, em nove anos de exames, com 47%.

Nuno Crato reconhece que há dificuldades persistentes e que é preciso mudar: “São resultados com os quais obviamente não estamos contentes. São resultados que mostram dificuldades persistentes, que existem em Matemática, Português e, naturalmente, outras disciplinas, nos nossos jovens do ensino básico”.

“Não estamos contentes com isso e temos que mudar estes resultados. É um esforço que não é só nosso. É dos pais, dos professores, das escolas e estamos todos a trabalhar para que melhorem. Não estamos a esconder resultados, queremos que eles melhorem para corresponderem a mais conhecimentos dos nossos jovens e a uma melhor preparação”, explica.

O ministro da Educação promete para os próximos dias reuniões alargadas para analisar os resultados dos exames.

No imediato, Nuno Crato garante o reforço do apoio ao estudo, logo nos primeiros níveis de ensino. “Reforçar o apoio precoce, que é dado mal surgem dificuldades aos nossos alunos, com uma série de instrumentos que já existem no ensino básico para isso, nomeadamente o acompanhamento extraordinário que este ano foi iniciado para os jovens do quarto ano de escolaridade após a primeira fase dos exames, isso vai ser estendido para o ano ao sexto ano de escolaridade”.

“Há outros mecanismos como grupos de trabalho, o reforço do apoio ao estudo e outros mecanismos em que os professores se têm empenhado e têm de continuar a empenhar-se.”

O ministro da Educação falava à margem da recepção à comitiva portuguesa que participou, na Rússia, em mais uma edição das Universíadas, o desporto universitário.

Nesta competição, Portugal arrecadou duas medalhas de ouro e duas de bronze.