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Corrida de Lisboa a Mafra assinala 200 anos das Linhas de Torres

27 abr, 2013 • Ângela Roque

A corrida, organizada pelo "Clube do Stress", vai passar pelos mesmos trilhos e postos de sinalização que os estafetas utilizaram, há dois séculos, para levar mensagens e evitar que as tropas de Napoleão invadissem Lisboa.  

Mais de 400 pessoas participam este sábado numa corrida entre Lisboa e Mafra. Pelo menos 20 atletas propõem-se fazer os 100 quilómetros de prova. Os restantes inscritos podem escolher correr apenas uma das 12 etapas previstas, que têm cerca de 8 quilómetros cada.

A iniciativa, do "Clube do Stress", pretende assinalar os 200 anos das Linhas de Torres. A corrida vai, por isso, passar pelos mesmos trilhos e postos de sinalização que os estafetas utilizaram, há dois séculos, para levar mensagens e evitar que as tropas de Napoleão invadissem Lisboa.

O primeiro objectivo da corrida “é que todo o dinheiro das inscrições vai reverter a favor da Associação de Doentes de Parkinson”, explica à Renascença António Teixeira Duarte.

Fora isso, “o dinheiro que consigamos de patrocínios vai ser distribuído por alunos, que as Câmaras distingam para o efeito, para irem estudar 15 dias em Inglaterra, que era o nosso principal aliado na altura, e consideramos ser uma forma de eles não só aprenderem o inglês, mas virem de la com outra visão do mundo”, acrescenta o responsável.

A inscrição na prova custa cinco euros, mas o donativo pode ser superior. A corrida entre Lisboa e Mafra assinala os 200 anos das Linhas de Torres e serve para dar a conhecer a importância que estas linhas tiveram na defesa de Lisboa, aquando das invasões napoleónicas.

A corrida de 100 quilómetros, com 12 etapas, vai terminar por volta das 20h00, em Mafra.