16 abr, 2013
Uma pessoa foi detida esta terça-feira numa manifestação junto a um hotel de Lisboa, onde está instalada a comitiva da “troika”.
A PSP adiantou à Renascença que a mulher, de 49 anos, foi levada para a esquadra por agressão a um agente da autoridade.
João Camargo, do movimento cívico “Que se lixe a troika”, disse à agência Lusa que a mulher foi detida por causa de um desentendimento com a polícia.
O protesto começou a desmobilizar-se cerca das 20h30, duas horas depois de ter sido iniciado.
"Decidimos desmobilizar porque vimos que a polícia já estava equipada para outras acções. O nosso incómodo não é com a polícia, é com a 'troika'", afirmou João Camargo.
O protesto, designado “acção relâmpago”, foi convocado pelo movimento “Que se lixe a troika”. Os organizadores pediram aos manifestantes para levarem tachos, panelas, apitos, buzinas e vuvuzelas para protestarem, alto e bom som, contra as políticas da “troika”, formada por Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia.
Os elementos da “troika” estão em Portugal numa visita intercalar, marcada depois do chumbo do Tribunal Constitucional a quatro artigos do Orçamento do Estado deste ano, no valor de 1.300 milhões de euros.
Os representantes da "troika" vão encontrar-se esta quarta-feira com o líder do Partido Socialista António José Seguro, que, por seu lado, também se vai reunir com o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, pelas 10h30, na residência oficial em São Bento.
[notícia actualizada às 21h46]