09 fev, 2013
No Conselho de Ministros em que voltaram a discutir-se os cortes de quatro mil milhões de euros, também houve anúncios de investimentos feitos pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.
Foram aprovados 10 contratos de investimento que prevêem a concessão de benefícios fiscais no total de 154,6 milhões de euros, dependentes da manutenção de 3502 postos de trabalho e da criação de mais 289.
“Esses 10 projectos de investimento totalizam um montante de 154 milhões de euros colocados na economia portuguesa. O máximo elegível de incentivo é 14 milhões e esses incentivos estão dependentes do cumprimento de condições estritas e precisas quanto a manter postos de trabalho: 3502 postos de trabalho, que estes investimentos vão ajudar a manter, e criar novos postos de trabalho: 289”, disse Paulo Portas.
Os projectos representam sectores de actividade económica "como o vidro, o automóvel, a construção, a metalurgia, o agroalimentar, a farmácia, os plásticos e as componentes eléctricas", acrescentou Portas, no final da reunião.
As empresas beneficiadas situam-se em Leiria, Viseu, Aveiro, Santarém, Setúbal, Porto e Évora, adiantou Paulo Portas, que justificou a aprovação dos contratos com a necessidade de promover investimento como "condição necessária do crescimento" e para a "criação de emprego".
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