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Despesa fica 1.622 milhões abaixo do estimado em 2012

24 jan, 2013

No caso das outras despesas correntes, a poupança extra chegou de medidas de contenção adicionais que foram tomadas ao longo do ano, em especial na Educação.

A despesa da administração central e da segurança social ficou 1.622,2 milhões de euros abaixo do estimado em 2012, devido à suspensão da possibilidade de realizar compromissos determinada em Setembro pelo ministro das Finanças. 
 
"O saldo provisório da administração central e da segurança social ascendeu a 7.385,9 milhões de euros, que compara favoravelmente com um saldo de 8.127,9 milhões de euros no âmbito da estimativa para 2012 elaborada para efeitos do Orçamento do Estado para 2013, resultado influenciado sobretudo por um desvio favorável na despesa de 1.622,2 milhões de euros", diz a Direcção-Geral do Orçamento na síntese de Execução Orçamental divulgada esta quarta-feira.

A DGO diz mesmo que este valor - que ainda é provisório - se deve sobretudo a uma "execução abaixo do esperado em aquisição de bens e serviços, outras despesas correntes, transferências correntes e investimento", e que no caso concreto da despesa com bens e serviços a poupança resulta "do efeito do congelamento de compromissos determinado em Setembro de 2012".

No caso das outras despesas correntes, a poupança extra chegou de medidas de contenção adicionais que foram tomadas ao longo do ano, em especial na Educação.

A grande poupança surge, assim, da despesa corrente, que acaba por contribuir com 1.209,7 milhões de euros para a poupança adicional conseguida, dos quais 1.154,8 milhões de euros dizem respeito a uma travagem no consumo público.

A despesa com transferências correntes ficaram 427,3 milhões de euros abaixo do estimado.