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Multimilionário colombiano é o único na corrida à privatização da TAP

18 out, 2012 • Paulo Neves

Secretário de Estado garantiu ainda que o Estado português é livre de não prosseguir com o processo de privatização da TAP, “sempre que não estejam devidamente acautelados os superiores interesses nacionais”.

Multimilionário colombiano é o único na corrida à privatização da TAP
O Governo aprovou, em conselho de ministros, o caderno de encargos para a privatização da TAP e escolheu a empresa do multimilionário colombiano, Germán Efromovich, para passar à segunda fase. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado dos Transportes.

Sérgio Monteiro confirmou que das 13 empresas, que inicialmente tinham mostrado interesse em comprar a Transportadora Aérea Nacional, apenas uma concretizou, de facto, essa vontade. E é essa empresa, a do multimilionário Efromovich, que passa à segunda-fase.

“O que o conselho de ministros entendeu que deveríamos passar para a fase de objectivar numa oferta vinculativa qual a proposta feita por este investidor, a Synergy Aerospace, na sequência da proposta na vinculativa que tem um conjunto de pressupostos”, explicou Sérgio Monteiro.

O secretário de Estado dos Transportes garantiu ainda que “a todo o momento, durante esta segunda fase, o Estado português é livre de não prosseguir com o processo [de privatização da TAP], sempre que não estejam devidamente acautelados os superiores interesses nacionais”.

A empresa escolhida pelo Executivo é de um multimilionário que nasceu na Bolívia, mas que é cidadão do Brasil, da Colômbia e da Polónia - a sua família é judia e fugiu da Polónia durante a Segunda Guerra Mundial.

Efromovich é dono da Avianca – a maior companhia aérea da Colômbia – e tem feito vários negócios de sucesso na área da aviação comercial. O empresário vive entre o Brasil e a Colômbia.