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Empresários cristãos defendem normas laborais como avanço para a economia

20 dez, 2011

O Governo vai propor um novo critério para o despedimento individual, em que o empregador passa a poder despedir um funcionário se considerar que tem outro trabalhador que pode cumprir melhor aquelas funções.

O presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), António Pinto Leite, diz que o despedimento por inadaptação pode significar um avanço enorme para a economia.

O Governo vai propor um novo critério para o despedimento individual, em que o empregador passa a poder despedir um funcionário se considerar que tem outro trabalhador que pode cumprir melhor aquelas funções.
Na opinião de António Pinto Leite, estas alterações têm um sentido social.

“Evidentemente que ajudam as empresas mas têm sobretudo sentido social, primeiro porque não me parece correcto que dentro de uma organizador haja trabalhadores que cumpram objectivos e outros que não cumpram, portanto isso penaliza muito todos os outros que cumprem”, observou.

“Segundo, porque para a maioria das empresas portuguesas poderem beneficiar dessa norma têm que ter sistemas de avaliação, tem que ter sistemas de gestão de carreiras. Por isso julgo que dará um avanço enorme à economia portuguesa e às PMEs portuguesas essa legislação”, defendeu o empresário.