19 mai, 2015 • Henrique Cunha
O impacto económico do Rali de Portugal na região Norte deverá ultrapassar os 100 milhões de euros, um resultado visto como altamente favorável que exigiu um investimento de 3,5 milhões, parte dele suportado por fundos comunitários.
"Com um investimento que rondará os 3,5 milhões de euros, prevemos atingir um impacto económico na região de mais de 101 milhões de euros, o que, claramente, justifica a aposta do turismo e dos municípios da região", diz à Renascença o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira.
"Este regresso às origens 14 anos depois é a concretização de um sonho e, acima de tudo, também em termos de economia regional é para nos extremamente vantajoso", sublinha o responsável.
Em muitas zonas, em especial nos pontos onde o rali tem mais classificativas, a capacidade hoteleira está esgotada: "Há já hotéis em destinos mais pequenos por onde passa o rali, como Amarante, Baião ou Viana do Castelo, ou mesmo como Matosinhos, que já têm taxas de ocupação de 100%".
Em relação ao espaço da Área Metropolitana do Porto, "as taxas de ocupação poderão atingir os 90%”, adianta Melchior Moreira, que espera a chegada de muitos espanhóis para assistir ao rali. Os galegos são presença tradicional e espera-se também o efeito das várias de promoção realizadas nos últimos meses em Madrid, Barcelona e Bilbau.
O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal destaca que para que tudo esteja já a "correr sobre rodas", foi preciso vencer dificuldades decorrentes da greve pilotos da TAP: "Há mais de três semanas que há um conjunto de equipas que programaram a sua vinda e que tiveram que cancelar as suas viagens na TAP. Arranjaram alternativas, o que de certa maneira prejudicou também a vinda mais cedo dessas equipas de fábricas".
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