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Cavaco pede a políticos para falarem mais sobre crescimento económico

25 set, 2013

Presidente também deixou um recado à comunicação social, considerando que deveria dedicar mais espaço à divulgação das iniciativas empresariais de sucesso que existem em Portugal, nomeadamente dos jovens empresários de "talento", abertos à inovação e que são "o motor da mudança".

Cavaco pede a políticos para falarem mais sobre crescimento económico
Presidente também deixou um recado à comunicação social, considerando que deveria dedicar mais espaço à divulgação das iniciativas empresariais de sucesso que existem em Portugal, nomeadamente dos jovens empresários de "talento", abertos à inovação e que são "o motor da mudança".

Cavaco Silva defendeu esta quarta-feira uma "consolidação orçamental amiga do crescimento económico", desafiando os agentes políticos a reforçar o discurso sobre os factores de crescimento económico e de criação do emprego.

"Nós temos que dar mais sentido a uma expressão que ultimamente tem sido muito referida nos documentos oficiais das instituições internacionais que acompanham a situação económica e financeira portuguesa, que é 'consolidação orçamental amiga do crescimento económico'", afirmou o chefe de Estado durante um encontro com representantes das empresas “startups” de 25 países, participantes no programa internacional Lisbon Challenge.

"Uns falam de outras coisas, mas eu digo-vos continuarei a falar sobre os factores de desenvolvimento do crescimento económico, da criação de emprego e do reforço de competitividade das nossas empresas", sublinhou.

Recusando alterar as suas "prioridades", o Presidente da República classificou o tema do crescimento económico e de criação de emprego como decisivo para o futuro do país e a criação de alicerces sólidos do crescimento da económica portuguesa.

Por outro lado, acrescentou, também a comunicação social, em particular a televisão, deveria dedicar mais espaço à divulgação das iniciativas empresariais de sucesso que existem em Portugal, nomeadamente dos jovens empresários de "talento", abertos à inovação e que são "o motor da mudança" do tecido empresarial e "os verdadeiros alicerces da criação de uma economia portuguesa sustentável".

"Se isso fosse feito pelos órgãos de comunicação social e pelos outros agentes políticos, a confiança no nosso país e no estrangeiro seria mais forte e, consequentemente, seria maior o investimento e seria maior o emprego", sustentou.