30 dez, 2014 • Raquel Abecasis
O recém-eleito líder do PSD-Madeira, Miguel Albuquerque, diz à Renascença que a sua vitória deve corresponder a um regresso da normalidade democrática no arquipélago.
Em entrevista ao programa "Terça a Noite", o sucessor de Alberto João Jardim diz que na Madeira "chegámos a uma situação em que as pessoas tinham receio de emitir a sua opinião e isso tem que ser expurgado de vez da nossa sociedade, e é essencial que o pluralismo seja assegurado".
O novo líder do PSD-Madeira considera, também, que o principal problema da região é "a imagem da Madeira no exterior".
O antigo presidente da Câmara do Funchal diz que os últimos anos foram prejudiciais, porque "a imagem da Madeira ficou colada à episódios rocambolescos do ponto de vista político, as cheias, aos aluviões e à dívida", tudo factores que não definem uma região que tem muito mais para dar ao país, sublinha.
A privatização da TAP é uma das principais preocupações para o recém-eleito líder dos sociais-democratas madeirenses. "Tem dúvidas" quanto ao processo e considera que os governos regionais da Madeira e dos Açores "têm que, obrigatoriamente, ter uma palavra a dizer na elaboração do caderno de encargos".
Miguel Albuquerque diz ainda, nesta entrevista ao programa "Terça à Noite" da Renascença, que a região precisa agora de antecipar as eleições e põe como objectivo pessoal alcançar uma maioria absoluta.