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Portugal sob vigilância de Bruxelas

26 fev, 2015 • Anabela Góis

Portugal entra na lista de avisos de Bruxelas e o tema é falado em toda a imprensa nacional. Entretanto, fala-se na hipótese de a Base das Lajes poder ser convertida a favor dos interesses europeus em vez dos norte-americanos.

O “Público” diz que o PS está a tentar convencer a Bruxelas a instalar serviços na Base das Lajes, nos Açores. A proposta já foi apresentada pelos eurodeputados socialistas: a ideia seria aproveitar as estruturas militares existentes no âmbito da política europeia comum de segurança e defesa.
 
Ainda no “Publico” a notícia de que Bruxelas colocou Portugal sob vigilância por excesso de desequilíbrios macroeconómicos”. O “Correio da Manhã” também destaca a decisão de Bruxelas, e adianta que em causa estão a dívida elevada e o desemprego. Um tema que se repete em todos os jornais nacionais. 
Mais à frente, a Grécia também em destaque: o “Correio da manhã” recorda que o “Parlamento alemão vota amanhã a extensão do resgate a Atenas”.

O “Negócios” diz que a Grécia já admitiu que “vai ter dificuldades em cumprir os seus compromissos e pagar ao FMI e ao Banco Central Europeu” e o mesmo repete, na primeira página, o “Diário de Notícias”. 

“BCE pode ter dificuldades em disparar a bazuca” é outro título no “Negócios”. Os bancos de Zona Euro não parecem interessados nos empréstimos de longo prazo, criados pelo Banco Central Europeu. Apesar do optimismo de Mário Draghi o BCE pode ter dificuldades em comprar a dívida pública que anunciou.
 
O “i” diz que “A Comissão Europeia quer investir cerca de mil milhões de euros até 2020, para diminuir a dependência enérgica da Europa face a países terceiros”. Bruxelas quer baixar os preços do gás e da electricidade e aproximá-los dos que vigoram nos Estados Unidos.
 
E por falar em energia, o britânico “The Times” escreve em manchete que “Putin está pronto para cortar o fornecimento de gás à Europa”. A Rússia ameaçou ontem interromper o fornecimento de gás, nos próximos dias, abrindo uma nova frente de combate na sequência das negociações de paz para o leste da Ucrânia.