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Grécia: um embrulho de conteúdo desconhecido

28 jan, 2015 • Anabela Góis

A situação na Grécia, e a tomada de posse do Governo de Alexis Tsipras continuam a marcar a actualidade.

De acordo com o jornal “i”, a primeira conversa entre o novo ministro das Finanças e o presidente do Eurogrupo foi o tiro de partida para as negociações entre Atenas e os credores. Há um ponto de partida comum: a manutenção do país na moeda única e outro que não encontra eco no Eurogrupo – a reestruturação e potencial perdão da dívida grega.

O mesmo tema no “Público” mas um título diferente: “Tsipras escolhe executivo para enfrentar a troika” escreve o jornal, que adianta que os “ministros das Finanças da União Europeia realçaram o regresso ao crescimento da Grécia”.

O “Negócios” ilustra a notícia com a fotografia do novo ministro das Finanças grego e titula: “Grécia promete proposta que nem Schäuble poderá recusar”. Diz o jornal que “Portugal arrisca ser um dos mais prejudicados se houver perdão de dívida” a Atenas.
 
O “Jornal de Notícias” fala da reunião dos ministros das Finanças da União Europeia de ontem e diz que “Portugal (foi) excluído do tratamento mais favorável do défice”. Em causa as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento, que vão ter uma aplicação mais flexível já este ano, permitindo a alguns países descontarem o efeito do aumento dos investimentos públicos no défice público.

O francês “Le Monde” escreve que se adivinham difíceis as negociações entre os gregos e a União Europeia. No italiano “Corriere della Sera” a primeira página é ilustrada por uma fotografia do novo Primeiro-ministro grego ao lado do seu ministro das Finanças.

A “Reuters” diz que o Presidente americano e a Chanceler alemã falaram ao telefone sobre o papel da Rússia na violência no leste da Ucrânia e concordaram que Moscovo tem de ser penalizado pelas suas acções. Ao mesmo tempo que defendem a necessidade de um pacote financeiro robusto para estabilizar a economia da Ucrânia. Propostas seguidas, também, pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da União que vão propor novas sanções a Moscovo para serem aprovadas a 12 de Fevereiro.

O “El País” escreve em manchete “Líderes europeus pedem mais sanções contra a Rússia” – “a União vai castigar a mais recente escalada de violência na Ucrânia”.

O “The Wall Street Journal” puxa o mesmo tema para destaque e escreve que a União Europeia e os Estados Unidos ameaçam agravar as sanções contra a Rússia, na sequência de um novo ataque dos independentistas pró-russos que lançaram um ataque que fez dezenas de mortos.