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Conselho Europeu em revista

19 dez, 2014 • Manuela Pires

Esta manhã os jornais dão conta dos resultados do Conselho Europeu que durou apenas um dia e terminou a noite passada.

Um dos temas em discussão foi o plano Juncker, citado pela agência Lusa: o presidente da Comissão Europeia disse que os contributos nacionais para o plano de investimento não serão tidos em conta nos procedimentos de défices excessivos.

Na conferência de imprensa final da cimeira, Juncker garantiu que as contribuições dos Estados-membros vão ser feitos no âmbito da flexibilidade do Pacto de Estabilidade e Crescimento. O que quer dizer que não entram nas contas para procedimentos de défices excessivos e podem ser feitos directamente ou através de bancos públicos.

O “Diário de Notícias” fala da iniciativa de Portugal que agendou uma cimeira tripartida com Espanha e França para o próximo mês de Fevereiro em Madrid. O objectivo passa por discutir as interligações energéticas da Península Ibérica com França. As conclusões desta Cimeira vão servir para definir um programa que será apresentado em Bruxelas no Conselho Europeu de Março.

No jornal “Público”, outra decisão sobre as comissões cobradas pelos bancos: o Parlamento e o Conselho Europeu chegaram a acordo sobre os limites para taxas dos cartões de crédito. Quanto ao texto final, só em Janeiro. As novas regras estabelecem 0,2% para os cartões de débito e 0,3% sobre o valor da operação para cartões de crédito.

A Comissão Europeia diz que, actualmente, os consumidores pagam para pagar com cartões através de taxas escondidas impostas pelos bancos.

O espanhol “El Pais” dá conta do pedido de Mariano Rajoy. O presidente do Governo espanhol pede ao Banco Central Europeu para começar a comprar dívida pública. Ele diz que a recuperação económica está muito lenta, há riscos de deflação, os Estados-membros estão a fazer o seu trabalho de consolidação, agora cabe ao BCE fazer o seu papel para aumentar a inflação.

O encontro da sonda Rosetta com o Cometa foi eleito o acontecimento do ano para a revista “Science”. A revista norte-americana diz que a aterragem da sonda Philae foi “um feito fantástico que captou a atenção de todo o mundo”. Esta é uma missão da Agência Espacial Europeia. Depois de deixar a Terra em 2004, a sonda Rosetta entrou em contacto com o cometa em Agosto deste ano. O mês passado a sonda conseguiu aterrar no cometa e enviou informações para a Terra.