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As mulheres na Comissão Europeia e a Rússia em destaque

27 ago, 2014 • Ana Rodrigues

As regras europeias, a situação do gás da Rússia e na Europa são outros temas chamados às capas dos principais jornais.

É uma questão que tem dado que falar mas Junker está determinado a resolver de uma vez por todas a participação das mulheres na Comissão Europeia.

Escreve o "Diário Económico" que o “novo presidente da Comissão Europeia avisou que se a lista do próximo colégio de comissários se mantiver como está, com apenas quatro mulheres, irá dar-lhes a elas os lugares de destaque. Mesmo assim Jean Claude Junker continua sem garantias de que a lista seja aprovada no parlamento europeu”.

Já o "Jornal de Negócios", deixa a pergunta: as regras europeias são más? Há quase 30 anos que as regras são vertidas para a legislação nacional e o jornal falou com cinco sectores dos mais afectados para saber qual o impacto.

Escreve este diário que “estar na União Europeia aumentou a possibilidade de pertença a um dos maiores mercados do mundo, de 500 milhões de habitantes, e onde Portugal concentra mais de dois terços das suas exportações”.

Outro tema que tem marcado a actualidade e que continua a dominar a imprensa é a situação na Rússia e Ucrânia, com encontros mediados pela União Europeia. Escreve o espanhol "El Mundo" que “Putin assegurou que acordou com Poroshenko retomar rapidamente as reuniões em Minsk do grupo de contacto constituido pela Ucrânia, Rússia e União Europeia para o fim do conflito.”

O "Eurobserver" escreve que enquanto “decorrem as negociações entre a Rússia e a Ucrânia, a Nato anunciou um novo plano de intervenção no leste da europa. Adianta este jornal que do encontro de ontem foi acordado realizar conversações entre as partes envolvidas no conflito, com os mediadores da União Europeia”. Fica assim marcado para dia 12 de Setembro um encontro para falar sobre o comércio em Moscovo e outro em Bruxelas, dia cinco, para debater a questão do gás.

Também sobre a Rússia escreve o "Telegraph". O jornal britânico escreve que “a Europa vai estar refém da Rússia no que toca ao fornecimento de gás pelo menos durante mais uma década.”

Citando a agência de rating Fitch, este jornal diz que “os europeus não têm outra solução se não continuar a comprar gás à Rússia até 2020 e provavelmente durante muito mais tempo”.