07 ago, 2012 • Liliana Carona
Uma pesquisa na Internet e lá está o hino da praia de Loriga: "Oh Loriga, oh Loriga, minha serra, minha mãe, tua praia mais bonita que a nossa Estrela tem", entoa o refrão.
Localizada no vale glaciar, a praia fluvial de Loriga nasceu pelas mãos das gentes da terra. "Foi construída muito por parte daqueles que daqui são. Nós ainda há poucos dias requalificámos este espaço", conta o promotor da candidatura de Loriga às "7 maravilhas – praias de Portugal" e presidente da Câmara de Seia, Filipe Camelo.
Quem também não esconde o orgulho que sente pela praia é o presidente da Junta de Freguesia de Loriga, António Maurício, que convida a beber a água do próprio espaço onde se nada. "Se não quiser copo, pode beber água com as mãos, que não tem problema nenhum", garante.
As águas cristalinas que descem do topo da Serra podem ser frias, mas mesmo assim não afastam os banhistas. É o caso de Cátia Fernandes: "A água está óptima. É fria, congelada, mas é óptima. Acho que é uma das maravilhas de Portugal".
Um mergulho abre o apetite. E no bar da praia pode comer uma fatia do tradicional bolo negro, com forte sabor a canela e que só se encontra por aqui.