Buraco da camada do ozono está mais pequeno

Um relatório das Nações Unidas elaborado por 300 cientistas conclui que o escudo que nos protege da radiação ultravioleta está lentamente a ser restabelecido. São sinais encorajadores que apontam para a recuperação progressiva da camada de ozono.

É a consequência benéfica da redução das emissões dos conhecidos CFC, os clorofluorcarbonetos, que foram responsáveis pela diminuição dramática dos níveis de ozono na Antártida.

Para Filipe Duarte Santos, especialista em alterações climáticas, esta é uma boa notícia, um sinal de que o esforço global para a redução das emissões desta substância valeu a pena.

“São notícias muito boas que resultam de se ter conseguido deixar de produzir as substâncias que estavam na origem da destruição desde ozono estratosférico, que são os chamados CFC. Há uma redução, com base no protocolo de Montreal, e é uma história de sucesso”, disse.

Há no entanto um reverso. Filipe Duarte Santos alerta que as “algumas das substâncias” que vieram substituir os CFC têm um elevado potencial de emissão de gases “com efeito de estufa” o que, em última análise, põe em risco o combate contra as alterações climáticas.