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Câmara de Mirandela tem 100 mil euros para ajudar famílias

11 jun, 2012 • Olímpia Mairos

Autarquia conta com a ajuda da Associação Comercial para tentar arranjar estágios e empregos para os mais carenciados.  

Câmara de Mirandela tem 100 mil euros para ajudar famílias
A autarquia de Mirandela aprovou um Plano de Emergência Social (PES) para ajudar as famílias mais carenciadas do concelho. Através da iniciativa, as famílias poderão ter apoio no pagamento das contas da água, luz e até nas prestações do crédito a habitação.

Cem mil euros é o orçamento que a Câmara de Mirandela tem disponível para o PES. O objectivo é minimizar o impacto da crise que afecta as famílias do concelho.

“O que pretendemos é apoiar as famílias nas dificuldades que tenham e que não a consigam ultrapassar. Pode ser apoios a pessoas que não estão dentro dos regulamentos, para apoios económicos e para quem necessita de medicamentos. Pode ser conforto habitacional, um conjunto de coisas. A câmara tem um orçamento de 100 mil euros para este plano”, explica António Branco.

O presidente da Câmara de Mirandela justifica a criação do PES com o aumento significativo de famílias carenciadas: “Temos um aumento muito significativo, incluindo de pessoas que neste momento não têm soluções. O que gostávamos de fazer era dar apoio não só nesta área do plano de emergência - também temos um plano de conforto habitacional, mas gostávamos de dar também um apoio ao nível do emprego, da empregabilidade e da ocupação das pessoas”.

Para tal, a Câmara conta com a ajuda dos comerciantes locais. “E nesse sentido gostávamos também, em conjunto com a associação comercial, de encontrar empresas que fossem acolhedoras de estágios, de rendimentos, para garantir o maior número de pessoas a trabalhar e a terem a sua sustentabilidade.”

A autarquia está a fazer um levantamento, juntamente com a Associação Comercial, para avaliar a situação e tentar junto das empresas do concelho encontrar solução para o desemprego da região. Ainda assim, António Branco salienta que o panorama não é o melhor.
 
“Com toda a sinceridade, tenho de dizer que não é muito bom e nesse sentido pode acontecer termos de dar algum apoio financeiro, porque as empresas também têm algumas dificuldades. Mas há empresas que já mostraram essa disponibilidade e temos a certeza que vão utilizar”, garante.