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Paulo Portas é o ministro preferido dos portugueses

22 dez, 2011 • Eunice Lourenço

Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia, é o mais mal colocado, segundo a Eurosondagem.

Paulo Portas é o ministro preferido dos portugueses

Seis meses depois de tomar posse, o Governo já não está em estado de graça. Apenas um terço dos inquiridos da Eurosondagem faz uma avaliação positiva. Paulo Portas é o ministro com nota mais positiva.

Segundo este estudo, 14,3% consideram que a prestação do Governo tem sido boa e 18,5% ficam-se pelo razoável. O grosso das respostas – 35,7% – dá classificação de mau ao Executivo. A isto acrescente-se 21,8% que acham insatisfatória a prestação do Governo. Tudo junto são quase 60% de opiniões negativas.

E no que toca a ministros, Paulo Portas pode não ser muito visto por cá e quase não ter sido ouvido sobre as medidas mais duras. Talvez por isso mesmo seja o ministro preferido, escolhido por 16,6% dos inquiridos. Mas as principais caras da austeridade também não são “castigadas” e ficam logo a seguir neste ranking dos melhores ministros. Em segundo lugar  – com 15% – está o próprio primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho e o terceiro é o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, com 13,1%.

Seguem-se – por esta ordem - Nuno Crato, Miguel Relvas, Mota Soares, Aguiar-Branco e Miguel Macedo. As ministras Paula Teixeira da Cruz e Assunção Cristas ficam no 10º e 11º lugares, quase a fechar esta lista a que já só falta Álvaro Santos Pereira, o ministro da Economia, que apenas foi escolhido por 1,3% dos inquiridos.


Ficha Técnica
Este estudo foi feito por telefone, pela Eurosondagem, para a Renascença, "Expresso" e SIC, entre 7 e 13 de Dezembro tendo como universo a população com mais de 18 anos residente  em Portugal Continental em lares com telefone da rede fixa.

Os entrevistados foram distribuídos aleatoriamente no que se refere ao sexo e à idade. A amostra foi estratificada por regiões: 20,4% na Região Norte, 14,3% na área Metropolitana do Porto, 26% na área Metropolitana de Lisboa, 29,4% na Região Centro e 10% na região Sul, num total de 1033 entrevistas validadas que correspondem a uma taxa de resposta de 79,7%.