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Greve da TAP dia 2. Três em cada quatro voos estão a realizar-se

02 mai, 2015

Até às 13h00, só não se realizaream 40 dos 163 voos previstos para este sábado. O aeroporto do Porto é o mais afetado por cancelamentos, sobretudo voos operados pela Portugália, afirma fonte da empresa.

Greve da TAP dia 2. Três em cada quatro voos estão a realizar-se

A TAP informou este sábado que às primeiras horas do segundo dia de greve dos pilotos se mantém a tendência para a realização de voos, com mais cancelamentos por parte da Portugália, os quais afectam o aeroporto do Porto. Até às 13h00, segundo fonte da transportadora adiantou à Renascença, dos 163 voos apenas 40 não se realizaram. Ou seja, 75,5% dos aviões levantaram voo.

"Estes números ficam acima das melhores previsões", afirmou à Renascença a porta-voz da Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) Lúcia Cavaleiro.

O aeroporto do Porto é o mais afetado por cancelamentos, sobretudo voos operados pela Portugália, acrescentou a mesma fonte.

Ao contrário do sucedido no primeiro dos dez dias de greve (sexta-feira) na TAP e na Portugália não foram revelados números da adesão às 8h00, alegando a empresa que o maior número de partidas se deverá realizar ao longo da manhã.

No primeiro dia de greve, a TAP contabilizou até às 17h00 de sexta-feira 155 voos realizados de um total de 227 voos programados, ou seja, cerca de 70% dos voos agendados.

Segundo a empresa, na TAP registaram-se 83,3% dos voos e, na Portugália, 21,1%, o que resulta numa maior adesão à greve na Portugália.

Dados que contrariam os do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), segundo o qual a TAP realizou apenas 36% dos voos programados, que excluiu desta percentagem os voos dos serviços mínimos.

O primeiro dia de greve ficou marcado por uma reunião do Governo com o presidente da TAP, Fernando Pinto. No final da reunião, o ministro da Economia, António Pires de Lima, afirmou aos jornalistas que já não havia "nada para negociar" com os pilotos.

Os pilotos da TAP entram hoje no segundo de dez dias de greve por considerarem que o Governo não está a cumprir dois acordos, assinados em 1999 e em dezembro de 2014.

[notícia actualizada às 13h00 com actualização de números]