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António Costa não garante reposição imediata dos salários da função pública

13 nov, 2014

Candidato socialista voltou também a criticar Cavaco Silva.

António Costa não garante reposição imediata dos salários da função pública

O candidato a primeiro-ministro do PS recua e agora já só se compromete a devolver à função pública em 2016 o máximo que puder dos cortes salariais.

“O que eu retiro da jurisprudência do Tribunal Constitucional é que é ‘tão cedo quanto possível’. Acho que o objectivo deve ser, se for possível, em 2016 a 100%. Se não for possível a 100% em 2016 que seja o máximo possível”, disse António Costa.

Para além do novo líder, vários deputados e dirigentes socialistas tinham garantido a reposição integral dos cortes salariais no sector público.

Em entrevista à RTP, o autarca lisboeta faz novo ataque a Cavaco Silva por não ter marcado eleições antecipadas.

“Acho que criou um problema a si próprio. O Presidente da República fixou um calendário numa fase em que ele próprio já é impotente, visto que já está limitado no exercício das suas competências presidenciais e em que, portanto, não tem meios de agir a não ser simplesmente arrastar mais algum tempo este Governo que já está em funções agónico e que depois de uma derrota eleitoral já será uma insustentabilidade política”, acrescentou.