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Estados Unidos admitem que será preciso atacar os jihadistas também na Síria

21 ago, 2014

Radicais do Estado Islâmico podem ser mais perigosos do que a rede terrorista Al-Qaeda, admite o secretário da Defesa norte-americano.

Estados Unidos admitem que será preciso atacar os jihadistas também na Síria

O chefe de Estado Maior Conjunto dos Estados Unidos admitiu esta quinta-feira a possibilidade de atacar posições na Síria pertencentes aos jihadistas do Estado Islâmico (ISIS, na sigla inglesa).

“O avanço do Estado Islâmico no Norte do Iraque foi travado graças aos bombardeamentos norte-americanos, mas para os derrotarmos será preciso atacá-los também na Síria”, declarou o general Martin Dempsey, numa conferência de imprensa realizada no Pentágono.

Na mesma ocasião, o secretário da Defesa, Chuck Hagel, afirmou que a sofisticação, poderio militar e financiamento dos extremistas do ISIS representam uma séria ameaça à segurança dos Estados Unidos.

Para Chuck Hagel, os jihadistas que controlam partes do Iraque e da Síria podem ser mais perigosos do que a rede terrorista Al-Qaeda, de Osama bin Laden.

“Eles são uma ameaça iminente a todos os nossos interesses, quer seja no Iraque ou em qualquer outro lugar”, afirmou o secretário da Defesa do Presidente Barack Obama.

Questionado se os jihadistas representam uma ameaça para os Estados Unidos ao nível dos atentados de 11 de Setembro de 2001 contra as Torres Gémeas e o Pentágono, Chuck Hagel respondeu que o ISIS é mais “sofisticado e bem financiado do que qualquer grupo”.

“Eles não são um mero grupo terrorista. Casam ideologia, sofisticação de… proezas militares. São tremendamente bem financiados. Isto vai além de tudo o que já vimos”, admitiu o secretário da Defesa norte-americano.

Quem são e o que querem os jihadistas que lançam o caos no Iraque?