30 jul, 2014
Os autarcas do Grande Porto discutem, esta quarta-feira, a anunciada concessão a operadores privados da Metro do Porto e da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP).
A Renascença apurou que são duas as principais preocupações: os autarcas exigem a manutenção da qualidade do serviço, garantindo que não vão permitir que o processo possa vir a prejudicar os utentes, e rejeitam, por outro lado, um aumento do preço dos transportes em virtude deste processo.
Estas prioridades são definidas pelo presidente do Conselho Metropolitano do Porto, Hermínio Loureiro, que é também o presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis.
De acordo com o calendário do Governo, primeiramente avança a concessão de transportes a norte, cujo processo deve estar concluído até ao fim do ano. Em Lisboa, o processo deverá iniciar-se em Novembro.
Hermínio Loureiro admite que o facto de as autarquias da região do Porto serem accionistas das empresas ajudou à aceleração do processo de concessão.
Segundo o ministro da Economia, António Pires de Lima, o executivo espera poupar 13,5 milhões de euros em indeminizações compensatórias com estas concessões em 2015.
A concessão será por um mínimo de sete anos e um máximo de dez, adiantou o ministro.