20 fev, 2014
Os crimes económicos estão a aumentar, uma em cada três empresas diz ter sido vítima destes crimes, segundo a conclusão do estudo anual da consultora PwC, agora apresentado.
Da corrupção ao cybercrime, estes crimes estão de uma forma geral a aumentar em todo o mundo e atingem todos os sectores de actividade.
Sete em cada 10 inquiridos diz ter sido alvo de roubo, que continua a liderar os crimes económicos. Segue-se o suborno, a corrupção e a intermediação, alguém que age em nome de outrém.
As vítimas de crimes informáticos também estão a aumentar e já atingiram 27% dos inquiridos. No final da tabela surgem a fraude contabilística, lavagem de dinheiro, violação da propriedade intelectual e fraude fiscal.
Além das perdas financeiras, estes crimes têm danos colaterais significativos, na moral interna, na marca da empresa e nas relações comerciais. Os alvos mais apetecíveis são os serviços financeiros, o comércio e as comunicações.
Por região, África encabeça a lista, seguida da América do Norte, Europa de Leste, América Latina e só depois Europa Ocidental, onde se encontra Portugal. Por país, África do Sul é o que regista mais crimes económicos. Destacam-se ainda a Ucrânia e a Rússia, que no espaço de dois anos duplicaram a ocorrência destes ilícitos.
O burlão típico é homem, de meia-idade, com curso superior. Entra no mundo do crime por pressão da vida pessoal, oportunidade e apetência natural.
Este estudo foi realizado entre Agosto e Outubro de 2013, em 95 países, e contou com mais de cinco mil respostas.