Justiça volta a negar liberdade condicional a Carlos Cruz

12 mai, 2015

O ex-apresentador de televisão cumpriu, em Dezembro de 2014, metade da pena, três dos seis anos a que foi condenado no âmbito do processo Casa Pia.

Justiça volta a negar liberdade condicional a Carlos Cruz
O Tribunal da Relação de Lisboa rejeitou um recurso de Carlos Cruz em que o apresentador de televisão, condenado no processo Casa Pia, solicitava a liberdade condicional.

O recurso foi interposto depois de, em Fevereiro último, o Tribunal de Execução de Penas ter recusado o pedido de liberdade condicional de Carlos Cruz, preso no âmbito do processo Casa Pia, considerando que não interiorizou a culpa nem mostrou arrependimento, segundo disse na altura o seu advogado, lembra a agência Lusa.

Ricardo Sá Fernandes referiu na altura que a juíza de execução recusou o pedido do ex-apresentador de televisão "basicamente por entender que não tinha interiorizado a culpa" dos crimes que lhe foram imputados nem mostrado arrependimento e confessado os crimes.

Carlos Cruz foi ouvido a 22 de Janeiro, na cadeia da Carregueira, por uma juíza do tribunal de penas para que esta avaliasse se o ex-apresentador de televisão, que já cumprira metade da pena, podia sair em liberdade condicional.

Carlos Cruz cumpriu, em Dezembro de 2014, metade da pena (três dos seis anos) a que foi condenado.

O ex-apresentador de televisão já teve dois pedidos para concessão de saídas precárias, um deles no período de Natal.

Durante o processo Casa Pia, a Relação alterou a pena inicial de sete anos de prisão a que Carlos Cruz tinha sido condenado na primeira instância, fixando-a em seis anos, por três crimes de abuso sexual de menores.

Além de Carlos Cruz, foram condenados, neste processo, o antigo motorista da instituição, Carlos Silvino (15 anos de prisão), o médico Ferreira Dinis (sete anos de prisão), Manuel Abrantes (cinco anos e nove meses) e Jorge Ritto (seis anos e oito meses).