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"Queima controlada" deu em explosão numa pedreira em Sesimbra

01 abr, 2015

A forte explosão não terá feito vítimas.

A explosão que se ouviu esta quarta-feira às 22h23 na zona de Sesimbra e arredores nas duas margens do Tejo ocorreu numa pedreira da serra da Achada, dentro do parque natural da Arrábida, fazia parte de uma operação de queima de "cordão detonante fora de prazo". 

Era suposto ter sido só uma "queima controlada" na pedreira da Sobrissul, mas acabou por haver uma forte explosão, ainda por circunstâncias desconhecidas, "talvez devido ao excesso de calor", disse à Renascença Augusto Pólvora, presidente da Câmara de Sesimbra, que está no local.

A empresa Maxampor, responsável pela operação, terá cumprido todos os requisitos de segurança e a polícia estava no local, acrescenta o autarca.

A explosão não provocou vítimas, mas segundo Augusto Pólvora e alguns populares terá havido estragos em algumas habitações próximas, nomeadamente em janelas. No entanto, a reportagem da Renascença no local não viu estragos nas redondezas.

As autoridades ainda não fazem comentários sobre o que terá corrido mal, mas irá seguir-se uma investigação, referiu à Renascença o comandante Pedro Araújo, da protecção civil.

Após a explosão, os meios da protecção civil, do CDOS e dos bombeiros foram activados para o local mas acabaram por não ser necessários.

Vizinhos da pedreira já confirmaram à Renascença que esta explosão foi bem mais forte do que os rebentamentos habituais. 

[Actualizado às 01h45]