21 abr, 2014
Freitas do Amaral fez esta segunda-feira duras críticas ao Governo, que acusa de ser “o mais à direita nos últimos 40 anos”.
Num congresso a propósito do aniversário do 25 de Abril, o antigo ministro e fundador do CDS diz que “vivemos um momento de forte retrocesso”.
Mas Freitas do Amaral também deixou elogios.
“A primeira linha tem pertencido, e há-de continuar certamente a pertencer, ao Tribunal Constitucional (TC) a cujos juízos presto a mais sincera homenagem pela independência equilibrada que têm sabido manter”, refere Freitas do Amaral.
A "segunda linha", segundo Freitas do Amaral, são os políticos no activo, de todos os quadrantes políticos, “em especial aos verdadeiros sociais-democratas cristãos” que permanecem, “ainda que silenciados ou marginalizados”, no PSD e no CDS.
“A terceira linha – e os últimos serão os primeiros – pertence ao povo soberano. Oxalá este aproveite já o próximo dia 25 de Maio para manifestar inequivocamente a mesma reprovação total que exprimiu com toda a razão e pacificamente aquando da provocatória tentativa de reforma da TSU”, acrescentou.
As declarações de Freitas do Amaral foram feitas no congresso "A Revolução de Abril: Portugal 1974-1975” sobre o aniversário dos 40 anos da Revolução, que decorre até quinta-feira no Teatro Nacional Dona Maria II, em Lisboa.