Zelensky compara russos a vírus
03-03-2022 - 10:08
 • Renascença com agências

"Vamos restaurar cada casa, cada rua, cada cidade", prometeu o Presidente da Ucrânia em nova mensagem.

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O Presidente ucraniano publicou um vídeo, esta quinta-feira, onde desataca que as linhas defensivas ucranianas estão a aguentar a invasão russa, apesar da tomada de Kherson.

Segundo o líder, Moscovo passou a atingir mais edifícios civis o que mostra que a resistência ucraniana foi capaz de impedir uma vitória rápida. “Todas as linhas da nossa defesa estão preservadas e o inimigo não está a ter sucesso em nenhuma das direções estratégicas”, assegurou.

Zelensky disse ainda que o facto de a Rússia estar a apostar na utilização de mísseis e bombardeamentos mostra que não conseguiram alcançar “nada de significativo” em terras ucranianas.

Fazendo uma analogia com a pandemia, Volodymyr Zelensky disse que "faz uma semana que um outro vírus nos atacou" e afirmou que os ucranianos não têm "nada a perder, exceto a liberdade".

“Vamos restaurar cada casa, cada rua, cada cidade”, prometeu o Presidente da Ucrânia.

“Sobrevivemos a duas guerras mundiais, ao holocausto, a tempos de fome, à grande purga, à explosão em Chernoby, à ocupação da Crimeia. Quiseram destruir-nos tantas vezes, mas não conseguiram.”

As russos deixa uma mensagem: "Aprendam o que quer dizer a palavras reparação".

O balanço mais recente das baixas russas, feito pelas forças ucranianas, dá conta de que terão morrido nove mil militares semana de invasão, além de terem sido eliminados mais de 200 tanques, 900 transportes de tropas, mais de 300 carros, entre outras estruturas de artilharia.

Já segundo o The Kyiv Independent, foram registadas 752 baixas de civis na Ucrânia.

Ao oitavo dia de invasão há a registar um milhão de refugiados e uma nova ronda de negociações na Bielorrússia para alcançar um cessar-fogo. Segundo as agências de notícias russas, a delegação do Kremlin já terá chegado à Bielorrússia.

A reunião terá lugar numa região da fronteira entre a Bielorrússia e a Polónia, às 13h00, e decorre numa altura em que continuam os bombardeamentos por parte da Rússia em várias cidades da Ucrânia.