Impasse em Mariupol. Batalhão Azov recusa entregar-se às forças russas
20-04-2022 - 15:33
 • José Pedro Frazão , enviado especial da Renascença à Ucrânia

Enviado especial da Renascença á Ucrânia, José Pedro Frazão, faz um ponto da situação do cerco à fábrica de aço de Azovstal, onde estão soldados ucranianos e centenas de civis.

O complexo industrial de Azovstal, localizado em Mariupol, tem vindo a revelar-se um ponto nevrálgico da guerra na Ucrânia. O relato é feito a partir da Ucrânia pelo enviado especial da Renascença, José Pedro Frazão.

O complexo é considerado uma cidade dentro da cidade e com condições para a sobrevivência de elevado número de pessoas. É, aliás, nesse complexo onde já estão refugiadas crianças, mulheres e idosos, bem como militares ucranianos que estão a fazer a defesa do local.

A cidade portuária de Mariupol, onde, antes do início do conflito armado, vivam cerca de 400 mil pessoas, foi um dos primeiros alvos dos militares russos, a 25 de fevereiro de 2022. Desde então, a cidade tem estado cercada, com a exceção da abertura de alguns corredores humanitários para a saída de civis.