O departamento de comunicação do Benfica considera que Luís Gonçalves não consegue "disfarçar mais", na sequência da notícia avançada esta terça-feira pelo Correio da Manhã e que implica o director-geral do FC Porto em práticas de corrupção activa.

A revelação feita pela referida publicação, esta manhã, segue-se à denúncia já feita ontem pelos encarnados, igualmente através do departamento de comunicação, que não deixa de relacionar este caso com outras alegadas práticas ilegais do universo azul e branco.

"Director-geral sob suspeita de corrupção activa, crimes de divulgação ilícita correspondência privada, capangas a ameaçar dirigentes desportivos, invasão de centro de treino dos árbitros, ameaças e coacção semanal sobre árbitros e famílias... não dá para disfarçar mais", pode ler-se na conta "Benfica Press", na rede social Twitter.

De acordo com o Correio da Manhã, o Ministério Público (MP) já terá mesmo pedido diversos documentos à Federação Portuguesa de Futebol (FPF), tais como as nomeações da jornada do polémico Sporting de Braga-FC Porto da época passada.

O encontro concluiu-se com um empate entre as duas equipas e no qual os responsáveis azuis e brancos se insurgiram contra a arbitragem do lisboeta Hugo Miguel e, em particular, o papel do quarto-árbitro, Tiago Antunes. Ora, nesse jogo, Luís Gonçalves foi expulso após se dirigir precisamente a Tiago Antunes, que entretanto desceu de categoria, no fim da temporada.

Por outro lado, também o relatório do árbitro e o mapa de castigos dessa ronda foram requeridos pelo MP junto da FPF.