​Arquidiocese de Braga cria bolsa de recursos humanos para os lares
31-03-2020 - 16:34
 • Henrique Cunha

A bolsa será gerida em conjunto pela Cáritas de Braga e pela União Distrital das IPPS e pretende reunir "enfermeiros e ajudantes de ação direta e de serviços gerais".

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A Arquidiocese de Braga decidiu criar uma bolsa de recursos humanos para substituição dos profissionais contaminados pela Covid-19, ou por estarem sujeitos a um período de quarentena.

A bolsa será gerida em conjunto pela Cáritas de Braga e pela União Distrital das IPPS e pretende reunir "enfermeiros e ajudantes de ação direta e de serviços gerais".

O cónego Roberto Rosmaninho Mariz, presidente da Comissão Arquidiocesana para a Pastoral Social e da Mobilidade, diz à Renascença que "se estão a utilizar os meios para poder incentivar a que possam existir recursos humanos que estejam disponíveis para poder ser chamados para ajudar e auxiliar a compensar estas falhas e estas faltas".

O responsável pela pastoral social e mobilidade da arquidiocese de Braga reconhece, que por agora, ainda há pouca adesão à iniciativa. Conta o padre Roberto que "já respondeu uma ou outra pessoa," mas ainda "é muito pouco". O sacerdote manifesta a esperança de "que possam surgir mais candidaturas".

O objetivo é poder responder neste tempo de contingência "aos lares em que a assistência aos idosos pode falhar porque alguns profissionais estão a cumprir quarentenas, tanto preventivas como obrigatórias devido à doença”.

O sacerdote afirma que "mais do que o voluntariado, é mesmo uma bolsa de recursos humanos que é necessária, porque o voluntariado não vai resolver o assunto". Na perspetiva do padre Roberto "o que resolve é gente da enfermagem e ajudantes de ação direta, que cuidam dos idosos, que possam ajudar quando faz falta”.

Os interessados em integrar esta bolsa de recursos humanos devem entrar em contacto através do endereço maisproximo.caritasbraga@gmail.com, da Cáritas Arquidiocesana de Braga, ou geral@udipss-braga.pt, da UDIPSS Braga.

O cónego Roberto Mariz diz "haver uma necessidade acrescida de os testes em lares de idosos serem realizados de forma mais célere". Essa é uma preocupação das instituições, sublinha.

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