Covid-19 em Portugal. Mais 90 mortes e 2.194 casos, o número mais baixo em quase dois meses
14-12-2020 - 14:11
 • Renascença

Portugal ultrapassa os 350 mil casos desde a chegada da pandemia. Nos hospitais há mais 97 pessoas internadas em enfermaria com o novo coronavírus, num total de 3.254 pacientes.

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Portugal registou mais 90 mortes e 2.194 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, indica o boletim epidemiológico divulgado esta segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Trata-se do número mais baixo de novos casos de infeção pelo novo coronavírus em quase dois meses, desde 20 de outubro.

O maior aumento de novos casos foi registado na faixa etária entre os 30 e 39 anos, com um 323 infeções no espaço de um dia.

Setenta por cento das mortes (63) verificadas nas últimas 24 horas foram pessoas com mais de 80 anos.

Desde a chegada da pandemia, estão confirmadas 5.649 mortes e mais de 350 mil casos de Covid-19 em Portugal.

Nos hospitais há mais 97 pessoas internadas em enfermaria com o novo coronavírus, num total de 3.254 pacientes.

Nos cuidados intensivos o número de internados mantém-se nos 513.

O balanço desta segunda-feira mostra que há 71 mil casos ativos, menos 851 em relação ao dia anterior.

O número de recuperados no último dia é de 2.955 e há mais 2.711 pessoas em contactos de vigilância.

Por regiões, o Norte tem mais 936 casos e 29 mortes esta segunda-feira, seguido de Lisboa e Vale do Tejo com 777 casos e 32 mortes.

A região Centro regista mais 255 casos e 24 mortes, o Alentejo 101 infeções e três óbitos, o Algarve 39 casos e dois óbitos, os Açores 62 casos e a Madeira 24.


Governo "não hesitará" em agravar medidas no Natal

O secretário de Estado da Saúde, Lacerda Sales, afirmou nesta segunda-feira que, até ao final do ano, estarão disponíveis mais de 2.100 aparelhos de ventilação mecânica nos hospitais portugueses.

Quanto à evolução da pandemia, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde considera que está dentro do previsto.

“Temos, na última semana, uma curva decrescente, é bom que se diga, ainda que com uma incidência alta e com um número de óbitos alto. Era o que esperávamos em função do pico na semana de 20 de novembro – esperávamos que, passado duas/três semanas e até às cinco semanas, tivéssemos um aumento de pressão sobre os internamentos e também tivéssemos um pico de mortalidade. Portanto, está dentro daquilo que os nossos epidemiologistas e os nossos técnicos nos têm dito”, afirmou.

Se o cenário piorar, as medidas de contenção da pandemia poderão agravar-se, afirmou, sem adiantar se do Conselho de Ministros da próxima sexta-feira, dia 18, poderão sair mais restrições.

“O Governo tem tomado as medidas certas no tempo certo. Se houver necessidade de agravamento, obviamente, não hesitará, mas procurará equilibrar o controlo da pandemia e o bem-estar psicológico dos portugueses", sublinhou.


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