Nuno Lopes e a economia azul (que também é verde)
08-10-2021 - 22:10
 • José Bastos

Presidente da ACIFF explica as partilhas de conhecimento na costa marítima.

Há um Portugal que se vê e há outro Portugal oculto debaixo das águas oceânicas com um enorme potencial de recursos e que é o prolongamento natural do território continental e dos Açores e Madeira.

Concluído com sucesso o processo de reconhecimento do limite exterior da plataforma continental portuguesa, a ZEE (Zona Económica Exclusiva) passará a ser a décima maior do mundo. Portugal será um país composto em 97% por mar.

Com este pano de fundo, os oceanos são um elemento determinante na história social e geopolítica de Portugal e na vida coletiva da comunidade. Os mares também podem ser centrais no futuro da economia e das empresas como fonte de riqueza que contribui com 7% do PIB global para a UNCTAD. Já em Portugal é um setor em claro crescimento, muito próximo dos 5% do PIB, razão para a aposta na economia azul que a Comissão Europeia também defende.

O conceito de economia azul é relativamente recente e o seu uso ampliou-se desde a Conferência da ONU de Desenvolvimento Sustentável Rio 2012. A definição varia desde o desenvolvimento sustentável ‘verde’ mais próximo da teorização de Gunter Pauli até outras acepções mais amplas que englobam todas as autoridades económicas relacionadas com os oceanos, tanto no contexto marinho como na produção de bens ou prestação de serviços em terra firme.

A desenvolver estas questões, e de como pode a economia azul ser fator de coesão em cidades costeiras de média dimensão como Figueira da Foz e Viana do Castelo, estará Nuno Lopes, presidente da ACCIF, que promove as Jornadas de Inovação e Transferência do Conhecimento associadas ao projeto INOVSEA.

Este conteúdo é feito no âmbito da parceria Renascença/Euranet Plus – Rede Europeia de Rádios. Veja todos os conteúdos Renascença/Euranet Plus