Lar da Cruz Vermelha em Valença com 15 infetados
21-09-2020 - 19:27
 • Lusa

O lar está já com as visitas interrompidas desde o dia 7 de setembro.

Veja também:


O Lar da Cruz Vermelha de Valença regista 15 casos de infeção pelo novo coronavírus, confirmou esta segunda-feira à Lusa fonte da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM).

A Lusa contactou a instituição e a Câmara de Valença, no distrito de Viana do Castelo para obter mais pormenores sobre aquele surto de Covid-19, mas até ao momento sem sucesso.

Segundo os dados que constam da Carta Social, disponível na página oficial do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) na Internet, o Lar da Cruz Vermelha de Valença tem capacidade para acolher 75 idosos.

De acordo com o aviso publicado na página oficial da instituição no Facebook, consultada esta segunda-feira pela Lusa, as visitas ao lar foram suspensas no passado dia 7.

"Devido à pandemia COVID-19, como medida de prevenção, as visitas estão canceladas a partir de segunda-feira (07/09/2020) até nova decisão", lê-se na publicação.

Segundo dados divulgados sexta-feira pela ULSAM, o concelho de Valença tinha, àquela data, 41 casos ativos.

A ULSAM é constituída por dois hospitais: o de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e o Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima. Integra ainda 12 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença, e serve uma população residente superior a 244 mil pessoas, contando com 2.500 profissionais, entre os quais 501 médicos e 892 enfermeiros.

A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 961.531 mortos e mais de 31,1 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.920 pessoas dos 69.200 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.