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Nem a Ordem dos Farmacêuticos, nem os distribuidores conhecem o plano que está a ser traçado para a vacinação contra a Covid-19.
Apesar do anúncio da ministra da Saúde, a bastonária dos farmacêuticos, diz que não houve qualquer contacto por parte do Governo. Nestas declarações à Renascença, Ana Paula Martins receia que Portugal já esteja atrasado, relativamente a outros países.
“A não ser que haja preparativos para que nós desconhecemos completamente, eu diria que não estamos muito adiantados”, diz.
“Enquanto nós olhamos para países, por exemplo, como a Alemanha que já clarificaram como é que vão fazer essa distribuição, como é que vão garantir a rede de frio, estas e outras matérias que são importantes numa operação muito complexa como é a operação da Covid-19. Portugal pode até já ter isto tudo muito pensado, mas nós não sabemos”, acrescenta.
A ministra da Saúde já veio garantir
que o risco de Portugal não estar preparado para vacinar contra a Covid-19
quando a vacina for distribuída é “zero”, referindo que “há muito” que o país
se está a preparar.
“Há muito que Portugal se está a preparar para receber a vacina da Covid-19. Desde meados do ano que a Comissão [Europeia] e a Agência Europeia do Medicamento pediu ao nosso país, como pediu aos outros, que indicássemos um representante que depois começou a trabalhar com uma equipa que tem estado a trabalhar no processo de aquisição de vacinas para cada Estado-membro”, disse Marta Temido.
Também esta semana,o ministro da Administração Interna anunciou que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) vai estar envolvida na programação do planeamento e distribuição das vacinas contra a Covid-19.