Bruxelas mobiliza mais 100 milhões de euros para a COVAX
12-11-2020 - 12:31
 • Lusa

Segundo Ursula von der Leyen, a União Europeia é um dos principais doadores para o programa, que prevê fornecer vacinas contra a Covid a países de baixo e médio rendimento.

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A Comissão Europeia anunciou esta quinta-feira que irá mobilizar 100 milhões de euros adicionais para o mecanismo COVAX, que prevê um acesso equitativo a vacinas contra a Covid-19 em países de baixo e médio rendimento.

“Face à devastadora pandemia de Covid-19, é evidente que só será possível uma recuperação mundial se estiverem disponíveis vacinas seguras e eficazes para todos os que dela necessitarem. Com este objetivo, a União Europeia aumenta o seu apoio ao mecanismo COVAX”, referiu a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante o Fórum virtual da Paz, onde anunciou a nova mobilização de fundos.

Os 100 milhões de euros adicionais serão atribuídos “em forma de subvenção” à Aliança Global para as Vacinas (GAVI) “na qualidade de administrador da COVAX”, e acrescem aos 400 milhões que a UE já tinha mobilizado para o mecanismo, refere o executivo comunitário em comunicado.

Através da rede social Twitter, Ursula von der Leyen congratulou-se com o facto de a UE ser “um dos principais doadores para a COVAX”.

“Com os 400 milhões de euros a que já nos comprometemos, e com as contribuições dos Estados da UE, a equipa Europa é um dos principais doadores da COVAX”, sublinhou a presidente do executivo comunitário.

Além dos 500 milhões mobilizados pela Comissão Europeia, vários Estados membros já manifestaram o seu apoio financeiro ao mecanismo, tendo a França hoje anunciado que também irá aumentar a sua contribuição com outros 100 milhões de euros, levando a contribuição total da UE aos 870 milhões de euros.

A COVAX é uma iniciativa conjunta da Aliança Global para as Vacinas (GAVI), da Coligação para a Inovação na Prevenção de Epidemias (CEPI) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), e tem como objetivo a compra de dois mil milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 até ao final de 2021, para depois serem utilizadas em países de baixo e médio rendimento.

Até ao momento, o mecanismo conta com a participação de 184 países.