Mais 68 mortes e 3.384 casos de Covid-19. Número de infeções e internados volta a aumentar
02-12-2020 - 14:01
 • Renascença

Nos hospitais portugueses estão internadas mais 63 pessoas com Covid-19, num total de 3.338. Lisboa e Vale do Tejo chega aos 100 mil casos de Covid-19 desde o início da pandemia.

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Foram registadas mais 68 mortes e 3.384 casos de Covid-19 em Portugal nas últimas 24 horas. O número de infeções volta a subir ao fim de cinco dias e há mais pessoas internadas, indica a Direção-Geral da Saúde (DGS), no boletim epidemiológico desta quarta-feira.

Desde a chegada da pandemia ao país, estão confirmados 4.645 óbitos e mais de 303 mil casos do novo coronavírus.

Nos hospitais portugueses estão internadas mais 63 pessoas com Covid-19, num total de 3.338. Em cuidados intensivos há mais quatro internados, num total de 525.

A DGS dá conta de mais 747 casos ativos da doença, fazendo aumentar para 75.755 esse indicador.

Mais de 2.500 pessoas recuperaram da doença nas últimas 24 horas.

Há agora menos 1.148 pessoas em contactos de vigilância, num total de quase 79 mil.

Numa análise dos dados por regiões, o Norte tem esta quarta-feira mais 1.857 casos e 36 mortes.

Com mais 939 infeções, Lisboa e Vale do Tejo chega aos 100 mil casos confirmados desde o início da pandemia. Também regista mais 23 óbitos.

A região Centro tem mais 401 casos e sete mortes, o Alentejo 85 infeções e duas mortes, o Algarve 74 casos, Açores 22 e Madeira seis.

Estes dados são revelados no dia em que foi conhecido que a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, deu resultado positivo ao teste da Covid-19. A responsável realizou o teste na terça-feira e manifesta “sintomas ligeiros da doença”, indica a DGS.

Os testes à Covid-19 efetuados à ministra da Saúde, Marta Temido, e ao secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, deram negativo.

Com a Europa a ultrapassar o trágico limiar das 400.000 mortes por covid-19, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) planeia acelerar os processos de aprovação das duas vacinas que já a solicitaram: a da Pfizer e a empresa de biotecnologia alemã BioNTech e o da Moderna, ambos baseados em RNA. A primeira poderá ter sinal verde no dia 29 de dezembro e a Moderna no dia 12 de janeiro, conforme anunciado esta terça-feira pela entidade europeia, e noticiado pelo jornal espanhol "El País".