Já fez contas às facturas que vão subir em 2018?
29-12-2017 - 19:28
 • André Rodrigues

Temos boas e más notícias para si. Quais quer ouvir primeiro?

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A partir do dia 1 de Janeiro de 2018, todos os preços evoluem em linha com a taxa de inflação (1,4%, prevê o Orçamento do Estado).

Por onde começar? Pelas boas ou pelas más notícias? OK, vamos guardar o melhor para o fim.

Electricidade. 2,5% acima da inflação é o aumento que a EDP vai introduzir a partir de 18 de Janeiro no serviço comercial. O que significa que 4 milhões de famílias terão um aumento médio de 1 euro na factura mensal. A excepção são os clientes do mercado regulado: menos 0,2%.

Considere uma família média: casal e dois filhos. No mercado regulado, a factura será nove cêntimos mais reduzida.

Também a renda da casa vai ficar mais cara. Em 2018, a factura pode subir 1,2%, que é o valor do Índice de Preços ao Consumidor sem habitação dos últimos 12 meses terminados em Agosto. O jornal “Público” fala do maior aumento em cinco anos.

Imagine que paga 500 euros de renda. Em 2018, prepare-se para desembolsar mais seis euros.

Os transportes também ficam mais caros – e isto é válido para utilizadores mais ou menos habituais da viatura particular. A partir de Janeiro, o preço do passe do metro ou do autocarro sobe uma vez mais acima da inflação: 2%.

O resto são os aumentos habituais. Seja para comprar carro, para pagar portagens, para o imposto de circulação. Os preços actualizam 1,4%, o valor estimado para a inflação em 2018.

Mas nem tudo são más notícias. Olhemos, por exemplo, para a saúde: em 2018, a conta da farmácia será mais reduzida. Cinco mil dos 7 mil medicamentos que terão redução de preço são vendidos ao público nas farmácias.

E na educação haverá também um alívio nos orçamentos familiares. Menos 155 euros em média, o que, de acordo com o “Público”, reflecte a extensão da gratuitidade dos manuais escolares ao segundo ciclo já a partir do próximo ano lectivo.